Em um link na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), em São Paulo, onde Gobbi entregou vídeos que comprovam a invasão de torcedores ao Centro de Treinamento do clube, no último sábado (1°), o jornalista da Cultura, do estúdio, questionou o presidente do Corinthians sobre a demora na entrega do material, quatro dias depois do incidente.
"Esse episódio aconteceu no sábado. Nós estamos hoje na quarta-feira. Por que essa lentidão?", perguntou o jornalista. Gobbi ironizou: "Eu tiro meu chapéu para você quando você diz que foi tarde. Eu acho que foi rápido, foi no tempo certo, tinha um trabalho para ser feito antes de vir até aqui".
Quiroga tentou interromper a resposta, perguntando que trabalhos foram feitos, mas o presidente do Corinthians levantou a voz: "Você me perdoe, eu lamento [você] achar que [o trabalho] foi tardiamente realizado", disse Gobbi.
Irritado, o presidente do Corinthians quase não conseguiu terminar a resposta. Gaguejando e um tanto exaltado, concluiu: "Pergunte isso a quem tem o dever constitucional de agir, e não ao Corinthians. Nós, se tivesse sido feito isso antes, nem precisaríamos trazer aqui uma representação carreada de provas. Mas, mesmo assim é insuficiente". Antes de ouvir a pergunta seguinte do apresentador da Cultura, Gobbi tirou o fone de ouvido que usava no link e saiu às pressas.
Assista à irritação do presidente do Corinthians, Mario Gobbi, no Jornal da Cultura Primeira Edição (a partir de 33'46):
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